A dinâmica do uso do papel desenvolve habilidades essenciais que nenhuma tela consegue substituir completamente, incluindo a coordenação motora fina por meio da escrita manual.
As crianças estão constantemente rodeadas de estímulos rápidos, telas interativas e notificações que atraem sua atenção.
A maioria dos estudantes utiliza celulares e computadores para realizar qualquer tipo de atividade, seja com fins escolares ou particulares.
Muitos, inclusive, utilizam tablets para estudar, ler e escrever, o que, por vezes, limita a prática da escrita manual e pode impactar diretamente na coordenação motora.
O uso do papel parece ter se tornado raro, mas ele não deve ser substituído, principalmente porque as telas não conseguem oferecer a mesma contribuição para a formação dos estudantes do que livros e cadernos.
O papel consegue formar cidadãos muito mais críticos e autônomos do que estudantes que dependem inteiramente da tecnologia.
A Finlândia, país reconhecido mundialmente pela excelência em Educação, retornou a utilizar materiais físicos, principalmente nos primeiros anos escolares.
Isso porque melhoram a concentração, a memória e a compreensão de textos mais complexos, além de fortalecerem a prática da escrita manual.
Mas isso não significa que é necessário abandonar completamente o uso da tecnologia, assim como não se deve eliminar por completo o uso do papel.
Ambos conseguem contribuir de forma intencional e equilibrada para a formação dos estudantes, desde que utilizados de forma consciente.
Nos próximos tópicos, vamos entender por que o livro físico continua sendo um instrumento importante para o desenvolvimento das crianças e como isso impacta o desempenho escolar.
Por que o livro de papel ainda importa para a educação?
O livro de papel continua sendo uma das ferramentas mais completas para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes.
Ele exige atenção plena, concentração e leitura linear, que são habilidades essenciais para que o estudante compreenda com profundidade aquilo que lê.
Ao ler, escrever ou realizar atividades em papel, como a escrita de redações e exercícios, o cérebro realiza conexões mais eficazes com a memória de longo prazo.
Isso acontece porque o contato físico com o livro ou caderno, a passagem de páginas e até a visualização da estrutura do texto ajudam na fixação das informações, e a escrita manual aprimora a coordenação motora.
Além disso, o uso do papel facilita o foco, porque há menos distrações com hiperlinks, abas abertas, alertas e notificações, como ocorre com as telas.
Outro ponto importante é que a leitura em papel contribui para o aumento da concentração. Ao conseguir focar por mais tempo no conteúdo, há uma melhora na retenção e na interpretação de informações.
Essa atenção favorece o desenvolvimento da paciência, da interpretação crítica e do raciocínio mais elaborado.
O impacto emocional da leitura em papel também é maior, já que a experiência sensorial com o livro cria uma relação afetiva, o que favorece a construção do gosto pela leitura.
Ao folhear páginas, sublinhar trechos e anotar nos cantos do papel, os estudantes envolvem múltiplos sentidos no processo de aprendizagem, e a prática da escrita manual contribui para o desenvolvimento da coordenação motora.
A experiência da Finlândia com o retorno ao papel
Para exemplificar a importância do papel na Educação, podemos citar a Finlândia, que foi um dos primeiros países a adotar o uso de computadores e outros dispositivos em seu sistema educacional.
A princípio, acreditou-se que estes recursos seriam mais eficazes para a educação dos jovens.
Contudo, nos últimos anos, ocorreu uma queda no desempenho escolar, principalmente com estudantes de instituições que adotaram exclusivamente computadores e tablets, e que, consequentemente, reduziram a prática da escrita manual.
Por isso, o país tem retornado a utilizar o papel em sala de aula, tanto para estimular o prazer pela leitura quanto para engajar melhor os estudantes com os conteúdos e desenvolver a coordenação motora através da escrita.
Como utilizar a tecnologia na educação com propósito e equilíbrio?
A tecnologia tem sua importância no processo de ensino, mas seu uso deve ser orientado por objetivos claros.
Quando usada sem critério, pode prejudicar a concentração e reduzir a qualidade da aprendizagem, principalmente ao negligenciar a escrita manual e o desenvolvimento da coordenação motora.
Por isso, é fundamental equilibrar o uso das telas com outras formas de aprendizado mais profundas, como a leitura em livros físicos e a prática da escrita em cadernos.
A experiência da Finlândia mostra que o equilíbrio entre o papel e o digital é essencial. Lá, os colégios voltaram a priorizar os livros impressos nos primeiros anos, e só depois passam a inserir gradualmente os recursos digitais.
Essa combinação respeita o tempo de desenvolvimento cognitivo das crianças e promove uma aprendizagem mais sólida, incluindo o aprimoramento da coordenação motora pela escrita.
E o Colégio Planck compartilha dessa visão, por isso, utiliza a tecnologia como uma aliada da educação, não uma substituta.
Os computadores são utilizados quando fazem sentido, como em pesquisas orientadas, produções digitais, plataformas educacionais ou no aprofundamento de conteúdos.
Mas a base da formação continua sendo construída com materiais físicos, cadernos, leitura em papel e atividades práticas que incentivam a escrita manual.
Esse uso intencional da tecnologia garante que os estudantes não apenas consumam informações, mas saibam interpretá-las, relacioná-las e produzir conhecimento de forma ativa.
Além disso, ao equilibrar o digital com o analógico, eles desenvolvem habilidades como foco, organização, senso crítico e responsabilidade, e aprimoram a coordenação motora através da escrita.
Assim como na Finlândia, o Colégio Planck entende que não se trata de escolher entre papel e tela, mas sim de usar ambos com consciência e propósito, para formar estudantes mais completos.
Como utilizar a leitura em papel para o desenvolvimento cognitivo?
Quando comparada à leitura em telas, a leitura em papel ativa áreas diferentes do cérebro, responsáveis pela memória de longo prazo, interpretação profunda e construção de raciocínio, e a escrita manual contribui para o desenvolvimento da coordenação motora.
A leitura em papel permite melhor compreensão de textos complexos, facilita a organização de ideias e ajuda o cérebro a criar conexões mais duradouras.
No Colégio Planck, a leitura em papel é valorizada desde os anos finais do ensino fundamental.
As salas contam com acervos físicos acessíveis e a rotina escolar proporcionada pela proposta pedagógica do Planck incentiva o contato constante com livros impressos e a prática da escrita em cadernos.
Essa prática reforça a capacidade de análise, desenvolve o vocabulário e estimula a imaginação, que são fatores essenciais para uma formação crítica e reflexiva, além de aprimorar a coordenação motora.
Mais do que ler para acumular conhecimento, os estudantes aprendem a dialogar com o texto, fazer perguntas, identificar argumentos e pensar de forma independente, e a escrita manual é uma ferramenta fundamental nesse processo.
O uso de livros físicos não é um resgate do passado, mas uma escolha pedagógica intencional.
Esse recurso prepara o estudante para ler com profundidade, interpretar com autonomia e pensar com clareza, e a escrita manual para desenvolver a coordenação motora e o raciocínio.
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