Em um mundo cada vez mais globalizado, saber falar uma segunda língua — em especial o inglês– passou a ser uma verdadeira necessidade e não mais uma vantagem em um currículo. Nesse cenário de mercado no qual as grandes empresas são multinacionais e até mesmo as pequenas são influenciadas por práticas internacionais, o bilinguismo tem crescido cada vez mais.
Veja nesse post como o Colégio Planck incentiva o bilinguismo em suas práticas pedagógicas.
A importância do bilinguismo no contexto da Educação
Segundo dados da Associação Brasileira de Ensino Bilíngue divulgados em 2019, nos últimos cinco anos, houve um aumento de 6% a 10% no segmento. Esse crescimento tem sido estimulado especialmente porque cada vez mais fica evidente a demanda por falar uma língua mundial. Atualmente, o principal idioma que une pessoas e profissionais de todo mundo é o inglês.
Ser bilíngue pode ser definido como a capacidade de se comunicar claramente em duas línguas. Para a coordenadora do Núcleo Internacional do Planck, Luciana Arruda, esse conceito é bem amplo, mas pode ser definido como ter o domínio do idioma que vai além do estrutural.
Ser bilíngue é saber ler, escrever, falar e compreender o segundo idioma com eficiência. “É se comunicar com fluidez em diversas situações do cotidiano, usando o segundo idioma (também chamado de L2) como ferramenta para solucionar problemas, expressar opiniões e sentimentos, etc”, diz.
Para Luciana, é fato que tem sido crescente um movimento das escolas em direção ao bilinguismo.
Inglês é fundamental agora
O Brasil tem duas línguas que podem ser consideradas oficiais: o português e Libras (linguagem de sinais). No entanto, as estatísticas demonstram que essa segunda língua oficial do país passa longe do interesse das pessoas que não têm deficiências auditivas. Os idiomas mais requisitados para quem quer investir na aprendizagem de um segunda língua são mesmo o inglês e o espanhol.
A coordenadora reforça que hoje dominar o inglês é uma questão indiscutível nesse mundo globalizado e já não é mais um diferencial. Pode ser definido como uma verdadeira necessidade. Nas escolas, deve ter a mesma exigência que a busca de um bom desempenho acadêmico em outras matérias.
Para ela foram vários os motivos que incentivaram o crescimento do inglês pelo mundo, como o advento de novas tecnologias de comunicação e o acesso a viagens.
“Houve um movimento mundial de encontrar a tal ‘língua franca’ que fosse facilitar o entendimento entre as diversas nacionalidades. Quando eu era criança, falava-se ainda no ”Esperanto”, que havia sido criado com esta finalidade de internacionalização. Mas logo viu-se que o inglês seria o caminho, e talvez, naquela época, o mandarim. Hoje sabemos que mesmo os chineses estão investindo no ensino em massa do inglês, e esta é indiscutivelmente a língua global de comunicação.”
Mas a coordenadora acredita que é preciso que as instituições escolares de boa qualidade ofereçam um currículo forte em todos aspectos, sem negligenciar idiomas ou focar apenas no vestibular. “Um não pode faltar em detrimento do outro!”
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Quando uma escola é bilíngue ou internacional?
Para que uma escola seja considerada bilíngue precisa ter uma carga horária bem específica: 75% em língua estrangeira na Educação Infantil, 30% no Fundamental e 25% no Ensino Médio, precisando assim de uma carga horária ampliada na base diversificada para não comprometer muito conteúdo.
“O comprometimento do conteúdo de matemática, geografia, história, etc. é uma preocupação neste cenário. Já enfrentamos uma grande dificuldade em encontrar professores de inglês proficientes, imagine professores de outras matérias que consigam, de fato, usar o inglês como idioma de ensino sem comprometer conteúdo ou entendimento?! Mas, caso tenhamos esse perfil de professor, o resultado é mesmo muito bom”, revela.
Luciana lembra que as escolas bilíngues são diferentes das internacionais, porque as primeiras seguem o currículo nacional, estipulado pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular), mas uma parte do aprendizado é realizado na outra língua, enquanto as segundas adicionam um currículo estrangeiro ao brasileiro— normalmente é um programa desenvolvido pela Unesco, concebido pelo International Baccalaureate (IB) — que têm o objetivo de não promover impacto negativo no desempenho escolar de estudantes que mudam-se pelo mundo com suas famílias.
Embora seja a língua mais buscada, o país ainda fala pouco
O inglês é a primeira língua mais falada no mundo. Segundo dados divulgados em abril desde ano pelo site World Tips, atualmente cerca de 1,132 bilhão de pessoas falam inglês em todo o mundo. O mandarim está em segundo lugar, com 1,117 bilhão de falantes. Já o espanhol ocupa o quarto lugar com 534 milhões de pessoas que falam a língua.
Esse dado praticamente não chega a ser uma grande surpresa aqui no país, que integrou a seu vocabulário diversas expressões e palavras em inglês, que passaram a ser comuns até mesmo entre os brasileiros que sequer falam a língua. Essa disseminação do idioma ocorre especialmente por meio das relações internacionais e da indústria do entretenimento.
Cenário nacional
Segundo a coordenadora, o Brasil ainda está muito atrasado no ensino de idiomas. Segundo pesquisa do British Council apenas 5% da população brasileira sabe se comunicar em inglês, e destes, apenas 1% apresenta um bom grau de fluência e acuracidade.
“Fomos classificados na 41° posição num ranking de fluência em inglês que avaliou 70 países. Portanto, é fato que devemos investir fortemente na qualificação de profissionais da área, para depois partirmos para um ensino mais significativo do idioma. Não dá mais para ficar só no inglês instrumental das escolas (que por sinal precisam repensar sua abordagem, mais daí entramos no ‘loop’ da falta de qualificação, e por aí vai)”, diz.
Para Luciana, o estudante que quer ter chance de uma boa empregabilidade, precisa investir na sua qualificação em inglês. “Entrevistas de emprego são feitas em inglês, não basta mais colocar no currículo que seu nível é intermediário (muitas vezes não sendo verdade) e torcer para dar certo!”, alerta.
A coordenadora vê que a competitividade já é grande no mercado de trabalho, e vai ser cada vez maior. “Todos estão em busca do ‘well-rounded individual’, aquele candidato que tem as famosas hard skills, assim como as soft skills, e que fale inglês e, se possível, mais um idioma”.
É preciso desenvolver habilidades dos estudantes no segundo idioma
Para Luciana, é preciso sim desenvolver outras habilidades dos estudantes no segundo ou terceiro idioma. “A exposição do aluno a situações diversas no idioma alvo é o que vai expandir seu repertório léxico e sua capacidade de raciocinar em outra língua, desmantelando barreiras de comunicação”, diz.
Essa exposição pode ser realizadas por meio de diversas atividades, como: assistindo filmes, desenhos e séries; ouvindo música; jogando; brincando; lendo e discutindo sobre diversos assuntos, etc.
“Quanto mais exposição à língua em si e às situações culturais próprias daquele idioma, melhor!”, reforça.
A primeira vantagem de se desenvolver já nos primeiros anos escolares em uma segunda língua é que, ao sair do colégio com um bom domínio do idioma, o estudante já vai encontrar muitas portas abertas. Ela cita alguns benefícios: “Estágios durante a faculdade, graduação sanduíche, mestrados e até mesmo aplicar para graduação no exterior”.
A coordenadora reforça que o domínio do inglês tem se mostrado tão importante que várias faculdades, como a FGV, ESPM e Insper, já estão aceitando a prova de SAT para ingresso em alguns de seus cursos.
Saiba como funciona no Planck
O Colégio Planck não é uma instituição bilíngue, mas trata a questão do bilinguismo com muita seriedade e peso em suas práticas pedagógicas.
Por ser uma instituição de alto desempenho, sabe que o direcionamento global pede que seus estudantes estejam bem preparados, seja já no Ensino Fundamental Anos Finais ou no Ensino Médio, quando abre para os estudantes o Planck Global Guidance, que é um programa para processos seletivos de universidades internacionais no mundo inteiro.
É uma escolha do colégio investir em uma educação de alto desempenho, tendo um currículo muito forte nas áreas de ciências, matemática e linguagens, já para o desenvolvimento do segundo idioma oferece:
- No Ensino Fundamental Anos Finais: 4 aulas de inglês por semana, além da oferta de francês e espanhol no contraturno;
- Ensino Médio: 1 aula semanal de inglês voltada para o vestibular, e 3 aulas complementares semanais, no contraturno.
O Colégio também adota material didático de qualidade, como os de Cambridge, que está alinhado com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR). Além disso também há materiais paradidáticos adotados no ensino fundamental, como clássicos da literatura, que ajudam a desenvolver o raciocínio e repertório léxico no idioma alvo.
O curso de inglês complementar do Ensino Médio é todo baseado no estudo de obras literárias adaptadas, com suporte gramatical. “Essa iniciativa é algo mesmo muito inovador no cenário nacional”, diz a coordenadora.
“Também somos agora centro preparatório de Cambridge, ou seja, aplicamos aqui mesmo no colégio esse exame tão importante na verificação do desenvolvimento de nossos alunos; mais uma confirmação de nosso empenho por um ensino de qualidade”, afirma.
PGG
O Planck Global Guidance (PGG) é um programa que visa ajudar os estudantes do Ensino Médio do Colégio a aplicarem para universidades em todo o mundo. “Nossa ‘college counselor’, Nicole Ribeiro, orienta nossos alunos para que desenvolvam autonomia, disciplina e responsabilidades sobre suas escolhas, e também os prepara para o SAT, essays, application, enfim, todo o processo até sua conclusão.”
Segundo Luciana, o PGG abre portas para diversas universidades no Exterior, sem deixar de lado as grandes opções nacionais.
Ela revela que é imenso o potencial desse programa para os estudantes, até mesmo visando as universidades nacionais . “Agora grandes faculdades brasileiras estão aceitando o SAT como exame de entrada para algum de seus cursos. Por isso, também passamos a oferecer um pacote SAT dentro do programa, para aqueles que buscam apenas esse preparatório.”
Luciana faz um convite aos estudantes: “Que tal conhecer o PGG?”, e reforça, “Nosso compromisso é formar cidadãos do mundo, capazes de transpor fronteiras literais e metafóricas, e protagonistas na luta pela realização de seus sonhos em qualquer idioma”.
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