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10 habilidades desenvolvidas no ensino médio que são exigidas nas empresas mais modernas

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10 habilidades desenvolvidas no ensino medio que sao exigidas nas empresas mais modernas

A Quarta Revolução Industrial, com muito mais foco na tecnologia e inteligência artificial, tem provocado mudanças significativas nas habilidades essenciais necessárias aos profissionais do futuro e também do presente. Acompanhando essas transformações, a escola tem papel fundamental no desenvolvimento dessas competências e habilidades no ensino médio, especialmente ao constatar que o futuro já é agora.

Por isso, os sistemas educacionais do mundo inteiro estão enfrentando o desafio de ressaltar e estimular capacidades e aptidões neste cenário de mudanças tão rápidas, para preparar os alunos para a vida de forma efetiva.

Por que as habilidades do século 21 são diferentes?

Uma pesquisa publicada na revista The Economist, realizada com educadores e patrocinada pelo Google Educação para o McKinsey Global Institute, aponta que as habilidades do século 21 serão focadas muito mais na cooperação, respeito e empatia, do que apenas nas boas competências técnicas.

Essa pesquisa vai ao encontro de um relatório produzido no Fórum Econômico Mundial de 2016, que já havia previsto que até 2020 as habilidades desses profissionais precisariam sofrer alterações porque muitas profissões seriam extintas e outras lançadas no mercado de trabalho.

10 habilidades desenvolvidas no ensino medio que sao exigidas nas empresas mais modernas
Arte de Jean Gomes apresentada na palestra sobre os novos papéis da escola, ministrada por Miguel Thompson, diretor da Fundação Santiliana

Além disso, essas transformações tecnológicas também produziram mudanças no perfil das gerações. Atualmente, o aluno que faz parte do Ensino Médio segue o fluxo tecnológico e recebe as entregas de informações de forma multimídia, ou seja, a cada vez que ele aperta um botão e consegue satisfazer a sua necessidade, seja para contratar um serviço de motorista por aplicativo, delivery de comida ou até mesmo um filme para ver. Mas embora sejam muito tecnológicos, esses jovens podem ter pouca habilidade para administrar conflitos. Portanto, é uma geração que não está acostumada a esperar, diferente dos seus pais e  avós. Esse é o tempo de uma geração diferente.

Para os nativos digitais, ter um propósito também é importante, é um desafio achar um significado nas coisas. Eles tendem a acreditar menos na hierarquia e mais na colaboração, menos no controle e mais na transparência, mais no empoderamento e mais na rede. 

O papel da escola agora é mostrar o quanto as diferentes áreas do conhecimento  podem ser interessantes, para cada aluno encontrar o seu lugar no mundo profissional no futuro. Portanto, os sistemas escolares precisam ter estratégias para acompanhar essa nova mentalidade, sem perder  a profundidade dos conteúdos necessários ao ensino e ainda desenvolver  essas competências e habilidades  no ensino médio.

Quais as principais habilidades em alta no século 21?

Dentro desse cenário, o Colégio precisa de uma proposta de ensino inovadora em consonância com essas demandas do mercado de trabalho, para estimular competências socioemocionais como determinação, criatividade, autocontrole, autoconhecimento, empatia, curiosidade, motivação, respeito, cuidado, colaboração e responsabilidade.

Se tudo o que um ser humano faz no sentido técnico, a inteligência artificial pode fazer melhor, o que resta é que esses profissionais do futuro se destaquem em outros aspectos que as máquinas não possam atingir, como o emocional.

Não é possível dizer que uma ou outra habilidade é a mais importante dentro de um cenário profissional, o melhor mesmo é que o atual aluno e futuro profissional consiga reunir a maior parte delas, e todas farão parte de um único conjunto que o destacará.

10 habilidades desenvolvidas no ensino medio que sao exigidas nas empresas mais modernas

Competências e habilidades indispensáveis para o profissional do futuro serão:

◾Inteligência Emocional: conhecer e gerir bem as próprias emoções, ter automotivação, ser empático e saber se relacionar interpessoalmente;

◾Criatividade: saber usar a imaginação e criar algo inédito e original, ou seja, ter inventividade para soluções criativas;

◾Capacidade de resolução de problemas complexos: no relatório do Fórum Mundial foi apontado que 36% dos empregos irão exigir essa capacidade de perceber e criar estratégias para resolver situações novas e ter respostas consistentes e eficientes;

◾Saber tomar decisões:  considerar as variáveis (números, pontos de vista e cenário), usar a intuição e somar todos os fatos já conhecidos para chegar a uma atitude firme;

◾Saber trabalhar em equipe: ter cooperação, ser um comunicador e receptor ativo, saber liderar e ser liderado, ser flexível e comprometido para promover um esforço coletivo;

◾Gerir bem as pessoas: identificar aptidões, motivar, saber ouvir e desenvolver pessoas é característica de um grande líder;

◾Ter pensamento crítico: saber julgar e refletir sobre o que se deve crer em resposta a uma experiência, expressão verbal ou escrita;

◾Ter capacidade de coordenação: conduzir as pessoas à cooperação e facilitar processos;

◾Flexibilidade para negociar: para saber fazer negociações é preciso ter facilidade de relacionar-se com as pessoas, ser proativo, ter empatia e ser comunicativo;

◾Aprender a aprender: o mundo tem sido muito dinâmico e esses atuais alunos, que terão longevidade muito maior, poderão ter muitas carreiras ao longo da vida. Portanto, ideal é que entendam que poderão adquirir novos conhecimentos, estudarem sempre para promover reciclagem profissional constante, sem ficarem presos a aprendizados inflexíveis e que poderão ficar obsoletos após a inovação.

10 habilidades desenvolvidas no ensino medio que sao exigidas nas empresas mais modernas

Para que todas essas habilidades façam parte dos futuros profissionais, o Colégio tem o papel de tentar desenvolver estratégias para que os alunos trabalhem em equipe, aprendam a resolver conflitos, aprendam a liderar e a serem liderados, a trabalhar junto, a colaborar, a resolver problemas juntos, ou seja, todas as habilidades que o mercado vem exigindo dos seus profissionais de agora e do futuro.

Pensando no quesito técnico, outro ponto importante que a escola deve destacar ao aluno é o foco em idiomas, que tem sido cada vez mais importante no mercado. Dominar totalmente o inglês é óbvio, porém, quanto mais idiomas ele conseguir falar e ter mais proficiência, mais sucesso, em tese, terá.

Escola pode desenvolver as competências e habilidades importantes ao mercado

Para uma escola de alto desempenho, o papel do professor é extremamente importante no estímulo e desenvolvimento dessas habilidades. 

Outra pesquisa da revista The Economist apontou também que até mesmo as boas notas dos melhores alunos têm reflexo no papel do professor. Quando o profissional gosta do que faz, é motivado e bem treinado, também inspira engajamento e motivação dos alunos.

Dentro da pesquisa sobre as habilidades do futuro, os educadores acreditam que as aprendizagens deverão estar divididas em quatro estratégias para desenvolver essas competências úteis para os alunos:

10 habilidades desenvolvidas no ensino medio que sao exigidas nas empresas mais modernas

◾Aprendizagem ativa;

◾Aprendizagem baseada em projetos;

◾Ativação cognitiva;

◾Aprendizado personalizado.

O professor hoje, além de conhecer bem a matéria que ensina, tem que ser empático, tem que ser um professor com boa didática, tem que ser um professor que entenda essa geração e que fale a língua dela.

Esse fator é fundamental para o Colégio, é preciso falar a língua dos jovens,  ao entender como ele pensa, vai conseguir ensinar as matérias tradicionais para eles.

O desafio da escola é compreender essa geração, poder colaborar com ela e transformá-la na melhor geração possível. Afinal de contas, é a geração que vai assumir a liderança do mundo daqui 10, 20 e 30 anos.

Prof. André Guadalupe
Diretor e Cofundador do Colégio Planck

 


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As imensas mudanças internas que ocorrem na pré-adolescência podem levar a um prejuízo no desempenho escolar. Como ajudar os estudantes que estão nesta fase? Leia esse post até o final para entender o que ocorre no corpo e na mente do pré-adolescente, seus sentimentos e descobertas, e dicas de como ajudá-los. Puberdade x desempenho escolar: existe relação? Parâmetros de algumas instituições ou documentos oficiais podem divergir sobre o início da adolescência. Para a Organização Mundial da Saúde, essa fase é compreendida dos 10 aos 19 anos, já o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) aponta que a adolescência vai dos 12 aos 18 anos. O maior consenso é que essa transição entre a infância e adolescência, conhecida como a pré-adolescência, começa por volta dos 10 anos e pode seguir até os 14 anos. A psicóloga Laira K. Batisteti da Costa explica que a puberdade é o período que marca essa transição trazendo grandes mudanças (físicas, emocionais e comportamentais) e modificando a relação desse estudante com o mundo e consigo mesmo. “Nessa fase do desenvolvimento, o cérebro passa por uma reorganização, eliminando aquilo que foi aprendido na primeira infância, mas que não é mais essencial, favorecendo assim novas conexões neurológicas. O córtex pré-frontal – que é responsável por ações como planejamento, organização, pensamentos sobre o futuro, raciocínio lógico e distinção entre risco e recompensa – fica mais maleável durante a adolescência. Uma grande dose de dopamina é produzida e injetada sempre que o adolescente faz algo em que se sente bem. É, por isso, que os adolescentes procuram experiências agradáveis, apesar dos riscos”, reforça a psicóloga. Segundo Laíra, se a relação com os estudos não for prazerosa e desafiadora, poderá sim ter queda em seu desempenho escolar: “Isso não é porque o adolescente é preguiçoso ou difícil, mas por estar passando por modificações físicas e emocionais, causadas pelos hormônios que estão entrando em ação para que ele possa iniciar a vida adulta”, explica. Pré-adolescentes passam a lidar com muitas questões emocionais Segundo a psicóloga, a produção dos hormônios sexuais altera não somente o corpo, mas também o humor e a percepção dos pré-adolescentes e adolescentes, fazendo com que tenham menos flexibilidade para negociar, assumindo posturas mais rígidas e extremistas diante de alguns assuntos, o que pode gerar conflitos de ideias com os adultos. “Os sentimentos são vividos com mais intensidade, podendo ter seu humor alterado de maneira brusca no decorrer do dia, com assuntos corriqueiros, estando muito feliz e eufórico ou triste com a sensação que o “mundo” não o aprova e que este é o pior dia de sua vida”, diz. Laíra revela que, além disso, as mudanças corporais e as comparações com amigos, podem inspirar curiosidade, ansiedade e medo, especialmente, se eles não sabem o que esperar ou o que é natural para esse período do desenvolvimento. Para o pré-adolescente, ocorre uma nova percepção do mundo Segundo a psicóloga, todas essas mudanças comportamentais ocorrem nessa fase porque a percepção de mundo dos pré-adolescentes é modificada, tanto pelas alterações físicas (produção hormonal e modificações no cérebro), como por aspectos psicológicos. “A formação de sua identidade está em pleno vapor e agora com olhar voltado para sua individualidade, pois há o desejo de se saber quem se é para além do espaço familiar. O pré-adolescente irá buscar descobrir quais são seus gostos e estilos (comida, música, roupas, filmes, etc). Tais descobertas podem causar alguns conflitos na família se os pais entenderem como uma afronta aos seus gostos e costumes e não aproveitarem a oportunidade para abordar temas como diversidade, respeito e os valores que a sua família pratica”. Querem mais privacidade A psicóloga revela que a privacidade é uma necessidade que irá surgir de maneira crescente, com comportamentos como fechar a porta do quarto e do banheiro, colocar fones de ouvido ou senha no celular e computador. “Nomearmos essa fase como a “aborrecência”, pode fazer com que o pré- adolescente sinta-se incompreendido e rejeitado. Menosprezar seus pensamentos e sentimentos também podem fazer com que ele se afaste ainda mais, buscando apoio em pessoas que talvez não tenham o esclarecimento necessário para ajudá-lo nessa transição”, revela. Segundo a psicóloga, é importante que a família e a equipe escolar coloquem-se na posição de praticar a escuta ativa, acolhendo os sentimentos e pensamentos, favorecendo a reflexão dos valores que se pratica e que juntos possam estabelecer os limites necessários para manter sua integridade biopsicossocial. Surgem novos interesses, inclusive, os amorosos Para a psicóloga, o surgimento dos interesses amorosos nessa faixa etária é natural, já que os hormônios que estão a pleno vapor são exatamente os sexuais. Diante disso, Laíra explica que é natural que o foco não seja mais somente os estudos. O pré-adolescente pode ter seu humor e estado de atenção e concentração alterados. “Não há idade certa para se permitir o namoro, mas sim um entendimento do que é mais adequado de acordo com valores da família, priorizando um diálogo afetivo”, aconselha. Como os pais podem observar o declínio do desempenho? Para a psicóloga, uma boa comunicação dos pais com o seu filho ou filha é fundamental para entender como tem sido sua experiência escolar. Ela sugere que os pais destinem um momento do dia para perguntar o que aprendeu de novo nas matérias, se algum tema despertou seu interesse, como foi o momento do intervalo, como estão os amigos e, principalmente, participe de sua vida acadêmica auxiliando nas tarefas escolares, aproximando-se da equipe pedagógica e participando de reuniões e eventos que a escola promova. “E se perceber algo que não está bem, procure entender com o estudante o que está acontecendo, o que está causando a desmotivação, evitando rótulos como adolescente não estuda porque é preguiçoso", alerta. Como driblar as distrações que prejudicam o desempenho? No mundo moderno e tecnológico, os pré-adolescentes não abrem mão dos smartphones e notebooks, onde podem ouvir músicas, jogar e assistir vídeos ou séries. São muitas distrações que podem tirar o foco do estudo. Para a psicóloga, para minimizar essas distrações, é importante que os estudantes escolham um local calmo e agradável, com boa iluminação e com menos ruído possível para a realização das tarefas escolares. Além disso, ela aponta que também vai ajudar a ter disponível todos os materiais que serão utilizados para o estudo daquele dia. Para isso, orienta uma prática muito apoiada pelo Colégio Planck que é estimular a autonomia na organização do material. “Pequenas interrupções para buscar uma borracha ou livro, podem prejudicar a concentração e foco na atividade e as telas (se não for o home school) devem permanecer desligadas neste momento”, diz. Como o Colégio pode ajudar nesse processo? Segundo a psicóloga, devido a reorganização cerebral do pré-adolescente, algumas iniciativas podem ajudar que ele tenha mais interesse e se sinta instigado pelas atividades escolares. “Mas isso não tem a ver com quantidade de atividades, mas com a complexidade e desafios propostos. O professor deve contemplar em seu planejamento semanal, pelo menos uma aula maker, onde os estudantes são convidados a “colocar as mãos na massa”, a partir de um tema proposto, refletir e construir soluções em um ambiente colaborativo, que favoreça a criatividade e a flexibilidade mental”, sugere. O Colégio Planck tem entre seus recursos pedagógicos o laboratório Design Maker no qual os estudantes são incentivados a criar, construir e a trabalhar de forma colaborativa, utilizando o design thinking e as habilidades de engenharia na construção de soluções. Outro projeto pedagógico do Planck é a Academia Sherlock que incentiva as propriedades investigativas dos estudantes para auxiliá-los na construção de conhecimento. Além disso, o desenvolvimento das competências socioemocionais também está entre os pilares do Colégio. Ajudar os estudantes a desenvolver essas habilidades vai auxiliá-los a lidar com emoções e prepará-los para muitas situações ao longo da vida. # Fica a dica da psicóloga 1 – Conheça seu pré-adolescente Tanto a família quanto o colégio, precisam conhecer seus pré-adolescentes: quais são seus gostos, seus interesses, os assuntos que estão em alta nas rodas de conversa e quais são seus valores. 2 – Mantenha uma comunicação empática e positiva Ter atitudes empáticas, uma escuta ativa e flexibilidade mental para refletir junto, é importante para manter uma boa comunicação e, com isso, favorecer, não só a motivação aos estudos, mas também considerar a vulnerabilidade peculiar a essa fase. Demonstre apoio e confiança, encorajando-o na realização das atividades, destacando seu engajamento e comprometimento. 3 – Mantenha a rotina Com a chegada da pré-adolescência, a maioria das famílias renuncia à rotina. Não existem mais horários para estudar, comer e, principalmente, dormir. É papel da família manter uma rotina saudável, com horários para todas as atividades, inclusive para os estudos. Isso não quer dizer que os pais devem impor a rotina, mas construir junto ao filho ou filha a rotina diária, dando autonomia para decidir a sequência e organização das atividades no cronograma, que deve, inclusive, contemplar momentos de lazer com amigos e familiares. 4 - Incentive uma atividade física Uma rotina totalmente dedicada aos estudos pode gerar um grande cansaço físico e complicações no processo de aprendizagem. A prática regular de uma atividade física promove inúmeros benefícios, como melhoria da memória, concentração, humor e do bem-estar; pois o organismo produz hormônios como a endorfina (que dá sensação de bem-estar e alegria) e a dopamina (que gera efeito analgésico e de relaxamento). Mas essa prática só fará sentido se o pré-adolescente encontrar aquilo que combine com seus interesses – seja natação, corrida, musculação, artes marciais, aulas de dança ou yoga.

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