A qualidade do sono é essencial para o estudante ter um bom desempenho escolar. Mas o que é ter uma boa noite de sono?
O estudante deve dormir o suficiente para conseguir recuperar suas energias e regular o metabolismo.
É durante à noite que nosso organismo renova suas funções, com a produção de proteínas e hormônios, que serão utilizadas para o dia seguinte.
Se essa renovação não ocorrer adequadamente, então, o estudante não terá condições físicas ou mentais de desempenhar suas atividades com eficiência.
Além disso, a privação de sono pode causar diversos problemas para a saúde, tanto a curto quanto a longo prazo.
Então, para que o estudante não sofra com essas consequências, preparamos um material para explicar como o sono é importante e como afeta a capacidade cognitiva do estudante.
Por que o sono é importante para os estudos?
Falta de energia e cansaço excessivo
Durante o dia, os estudantes absorvem uma grande quantidade de informações. Com isso, há um aumento da atividade neuronal, no qual os neurônios geram sinais químicos em diferentes áreas do encéfalo.
Segundo o artigo sobre impacto do metabolismo da glicose no desenvolvimento do cérebro, publicado pela National, Library of Medicine, cerca de 70% da glicose do corpo é utilizada em funções de transmissão de sinais neuronais.
A glicose é obtida por meio da alimentação, após passar por alguns processo metabólicos, e é transferida da corrente sanguínea para os tecidos nervosos, por meio da ação da insulina.
A insulina, por sua vez, é um hormônio produzido pelo pâncreas. Esse processo, assim como muitos outros, é regulado durante o sono.
Portanto, a privação de sono desregula a produção dos hormônios e prejudica o acesso das células à glicose no sangue, isto é, diminui o estoque de energia utilizado pelos órgãos.
Isso não afeta apenas os processos metabólicos, mas também a disposição do estudante em sua rotina escolar, uma vez que desenvolve fadiga.
Mau humor e capacidade cognitiva reduzida
Como dito anteriormente, é durante a noite que o organismo regula a produção de hormônios, como o cortisol, responsável por controlar o estresse.
A produção de hormônios relacionados ao bem-estar, como dopamina, serotonina e noradrenalina, também pode ficar desequilibrada. Por isso, o estudante pode desenvolver ansiedade e depressão.
O alto nível de cortisol, além de impactar o humor negativamente, também atrapalha a capacidade de concentração e a memória, ou seja, impacta diretamente o aprendizado.
Durante o sono REM, o hipocampo, localizado no lado esquerdo do cérebro, processa e consolida as informações absorvidas durante o dia. Posteriormente, elas são enviadas para serem armazenadas no córtex cerebral.
Esse processo é essencial para transformar a memória de curto prazo em memória de longo prazo.
Segundo um estudo do instituto Leibniz Research Centre for Working Environment and Human Factors (instituto IfADo), na Alemanha, publicado no periódico eLife, ocorre uma diminuição nas atividades de memória e atenção, mesmo em repouso.
O estudo mostra que o cérebro comete mais erros ao realizar as sinapses, o que prejudica o tempo de reação da aprendizagem.
Portanto, sem um sono adequado, o estudante não consegue prestar atenção em suas atividades, reter as informações e aplicar seus conhecimentos.
Queda do desempenho escolar
Além de provocar cansaço e indisposição, a falta de sono prejudica diversas funções mentais, como raciocínio lógico, resolução de problemas, tomada de decisões, interpretação de texto, entre muitas outras.
Todas essas alterações causam a queda do desempenho, o que faz com que os estudantes se sintam frustrados e desmotivados em relação aos estudos.
Com o tempo, isso gera dificuldade em acompanhar o ritmo das aulas, por isso, os estudantes podem começar a se afastar dos estudos, diminuindo ainda mais seu engajamento.
Isso provoca um ciclo vicioso, que gera consequências graves para seu futuro. A falta de dedicação pode atrasar o desenvolvimento do estudante.
Esse efeito pode gerar dificuldades em ingressar nas universidades e limitar suas escolhas de carreira.
Como melhorar a qualidade do sono e o desempenho acadêmico?
Na reta final do ensino médio, os vestibulandos querem aumentar o ritmo dos estudos para garantir que estejam devidamente preparados para as provas.
Mas, podem abrir mão de horas de sono para dar conta de estudar tudo o que planejaram, o que é uma péssima estratégia, pelos motivos que já foram apresentados no artigo.
O ser humano precisa de, no mínimo, 7 horas de sono por noite para restaurar todas as suas funções.
Em períodos de estudo mais puxados, como ocorre na 3ª série do ensino médio, os vestibulandos devem priorizar suas horas de descanso, para justamente terem um melhor desempenho nas provas.
Para garantir um sono de qualidade, o estudante deve estabelecer uma rotina, com horário fixo para dormir e acordar, para facilitar a indução do sono.
De forma geral, recomenda-se que os estudantes realizem a higiene do sono. Até 1 hora antes de dormir, devem evitar estímulos mentais, como o uso de eletrônicos.
Preparar o ambiente também é importante para proporcionar um sono mais profundo. Portanto, o quarto deve estar escuro e silencioso.
À noite, os estudantes não devem realizar refeições pesadas 3 horas antes de se deitarem. Isso porque podem causar desconforto e dificultar a digestão, interferindo na qualidade do sono.
Da mesma forma, os estudantes devem evitar o consumo de cafeína nas horas que antecedem o sono, já que estimula a atividade cerebral, fazendo com que o cérebro fique em estado de alerta.
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Estabelecendo uma rotina de estudos desde o início do ano
Como criar uma rotina de estudos saudável?
Para estabelecer uma rotina equilibrada, é essencial organizar o tempo de forma estratégica, para não abrir mão dos estudos ou do descanso.
O primeiro passo é criar um planejamento detalhado, com definição de metas e distribuição das matérias que serão estudadas ao longo da semana.
Nele, também deve ser incluído os intervalos entre os estudos e horários de descanso. Estudar sem realizar pausas reduz a eficiência do aprendizado e aumenta o risco de fadiga mental.
Para manter a motivação, é interessante que o estudante alterne as matérias e varie os métodos de estudo, como leitura, exercícios práticos e resumos.
Essas estratégias tornam o aprendizado mais dinâmico e menos exaustivo, o que ajuda a evitar sobrecargas e procrastinação.
Além disso, uma rotina saudável deve incluir tempo para hobbies, prática de esportes e convivência social, com equilíbrio entre estudos e bem-estar.
No Colégio Planck, a equipe pedagógica orienta os estudantes a buscarem métodos que potencializam seu desempenho sem comprometer o bem-estar.
Além disso, eles desenvolvem habilidades importantes, como o protagonismo estudantil, o que auxilia a organizarem seu tempo de uma forma mais estratégica.
O Colégio Planck também promove um ambiente acolhedor e colaborativo. Com isso, os estudantes se sentem à vontade para falar sobre suas dificuldades.
Junto à equipe pedagógica, conseguem buscar formas de melhorar seu desempenho sem se sentirem sobrecarregados.
Para saber mais sobre a metodologia do Colégio Planck, agende uma visita!
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