Metaverso: como a educação será impactada?

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Desde que o criador do Facebook, Mark Zuckerberg usou esse termo para anunciar a mudança do nome de sua empresa para Meta, o mundo começou a buscar entender do que se trata esse conceito que ele chamou de Metaverso. E a educação, como será impactada por essa nova visão da tecnologia? Leia o texto para entender melhor sobre o assunto. O que é Metaverso? Antes de mais nada, vamos para a etimologia da palavra Metaverso: meta significa além, enquanto verso, é referente ao Universo. Mas, uma explicação simples para o que seria o Metaverso é: um mundo virtual onde as pessoas podem realizar variadas atividades como estudar, trabalhar, jogar, porém, utilizando avatares virtuais, ou seja, fisicamente, quem representa uma pessoa é o seu avatar e não a imagem física dela. O Metaverso pode ser considerado o futuro no qual vai existir interconexões entre os espaços virtuais, realidade aumentada e os espaços físicos, através da Internet das Coisas. Além do próprio Facebook, outras gigantes da tecnologia, como a Microsoft e a Roblox (plataforma de jogos digitais), também estão apostando nesse novo conceito de misturar a realidade virtual com a aumentada. Para eles, esse é o próximo passo depois da Internet. Como o Metaverso influencia a Educação? Mas como essa visão futurista (ou nem tanto, porque já foi vislumbrada há 30 anos por Neal Stephenson no seu romance “Snow Crash” ) de Zuckerberg, que diz que daqui a 5 ou 10 anos, a realidade física vai se fundir com o universo digital, pode influenciar o setor da Educação? Muitos de nós sabemos que a pandemia provocou um impacto bastante significativo na Educação, produzindo uma aceleração digital sem precedentes no setor. Nas escolas onde havia ferramentas tecnológicas e recursos, os diretores, professores e estudantes conseguiram manter e acompanhar o calendário do ano com as aulas remotas e ter mínimos prejuízos de resultados. Já nas instituições que não tinham esses recursos em 2020, uma maioria esmagadora de estudantes sofreram interrupções de calendário. Evidentemente, que mesmo as instituições escolares que tinham recursos tecnológicos, tiveram que se adaptar à urgência motivada pelo quadro pandêmico e ao novo processo digital. Depois que o cenário mais negro da pandemia foi se acalmando, a Educação absorveu totalmente essa oportunidade do online e do ensino híbrido. Já o Metaverso parece ser mais uma herança do grande processo de aceleração digital que a sociedade inteira sofreu e que vai atingir todos os setores. Como o Metaverso vai atingir a Educação? Atualmente, a evolução da Educação vem apresentando uma série de propostas pedagógicas inovadoras que, para gerações anteriores, poderia parecer um cenário de ficção científica. Um dos exemplos mais contundentes são as próprias aulas remotas via Internet. Antes de ser uma necessidade, mais parecia uma cena do desenho animado “Os Jetsons”, dos anos 1960, que apresentava uma sociedade totalmente mergulhada em avanços tecnológicos sequer sonhados para a realidade naquela época. Essa aceleração digital possibilitou um nível superior de entendimento neste setor sobre o uso da tecnologia. Gêmeos digitais já são exemplos de Metaverso? Durante a pandemia, a Universidade de Stanford ofereceu uma aula de anatomia em realidade virtual, ministrada em sala denominada como um gêmeo digital, que é um modelo virtual complexo, que é exatamente igual ao espaço físico. Assim, essa convivência de pessoas em gêmeos digitais, pode ser em qualquer espaço, seja uma sala de aula, em um campus online, um carro, uma ponte, uma rua, um avião, etc. Outro exemplo foi o do Escritório Metropolitano de Educação de Seul, que também ofereceu aulas virtuais de ciências, que puderam aprimorar suas habilidades de aprendizado em um mundo virtual interativo. É um conceito que tem íntima semelhança com o Metaverso e que pode ser uma possibilidade em momentos nos quais a humanidade pode passar, como uma pandemia ou outros cenários que impeçam a convivência física. E esse pode ser um grande impacto do Metaverso para a Educação. Nessa nova realidade virtual e realidade aumentada, é possível começar a pensar em campus online onde os estudantes consigam aprender, planejar e conviver com seus avatares. Alguns dos gigantes da tecnologia já pensaram nessa ideia e lançaram suas opções para a área acadêmica, como o Facebook, que oferece o Horizon, enquanto o Victory X construiu um campus acadêmico na plataforma Engage. Esses tipos de campus duplo digitais permitem um ambiente de grupo no qual ocorram aulas em tempo integral e com instrutores ao vivo, com objetos digitais e com possibilidade de manipulação, como se estivessem no mesmo espaço. Nesses campus, as aulas poderão ser diversas, como de biologia, história ou de anatomia, conforme fez Stanford e o Escritório de Seul. Metaverso nos dias de hoje Atualmente, um dos maiores exemplos de Metaverso são os games, de empresas como a própria Roblox e Fornite, que fazem parte de uma indústria que já pode ser considerada uma pioneira dessa inovação. Porém, já existem algumas simulações utilizando essa linguagem, como certos treinamentos militares e médicos. Em todos esses setores, a elaboração desses locais virtuais foram totalmente inspirados nos espaços físicos já conhecidos. Portanto, na Educação, nas mais variadas etapas de ensino, é bastante possível que o Metaverso comece dessa maneira, sendo inspirado em modelos anteriores já conhecidos. Uma possibilidade é que comecem com aulas teóricas com simulação 3D. Para algumas pessoas, é bastante possível que esse conceito ainda cause um certo estranhamento e até temor de um prejuízo de aprendizado, porém, nas gerações atuais como as Z e Alpha, e nas futuras, a imersão na tecnologia continuará sendo cada vez mais comum e mais aprofundada. Portanto, para os estudantes de um futuro próximo, é bastante provável que esse conceito será muito facilmente apreendido, especialmente em relação à captação do aprendizado. Mas, por enquanto, tudo ainda é experimentação e muito ainda existe para ser explorado, até encontrar um modelo de uso do Metaverso que possa ser considerado como um adequado dentro do setor da Educação. Conclusão O Colégio Planck tem DNA tecnológico e oferece aos seus estudantes muitas possibilidades que existem neste setor. Em relação ao Metaverso, esse tema ainda será muito debatido dentro e fora das salas de aula. Com certeza, assim que essa possibilidade começar a se tornar uma realidade, estaremos preparados para os novos desafios. No entanto, é preciso lembrar também que, assim como a tecnologia, o alto desempenho e o desenvolvimento socioemocional também fazem parte de nosso projeto pedagógico, e assim continuará ocorrendo, porque de nada adianta uma imersão total na tecnologia sem o devido preparo emocional para lidar com ela.

Desde que o criador do Facebook, Mark Zuckerberg usou esse termo para anunciar a mudança do nome de sua empresa para Meta, o mundo começou a buscar entender do que se trata esse conceito que ele chamou de Metaverso. E a educação, como será impactada por essa nova visão da tecnologia?

Leia o texto para entender melhor sobre o assunto.

O que é Metaverso?

Antes de mais nada, vamos para a etimologia da palavra Metaverso: meta significa além, enquanto verso, é referente ao Universo.

Mas, uma explicação simples para o que seria o Metaverso é: um mundo virtual onde as pessoas podem realizar variadas atividades como estudar, trabalhar, jogar, porém, utilizando avatares virtuais, ou seja, fisicamente, quem representa uma pessoa é o seu avatar e não a imagem física dela.

O Metaverso pode ser considerado o futuro no qual vai existir interconexões entre os espaços virtuais, realidade aumentada e os espaços físicos, através da Internet das Coisas.

Além do próprio Facebook, outras gigantes da tecnologia, como a Microsoft e a Roblox (plataforma de jogos digitais), também estão apostando nesse novo conceito de misturar a realidade virtual com a aumentada. Para eles, esse é o próximo passo depois da Internet.

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Como o Metaverso influencia a área da Educação?

Mas como essa visão futurista (ou nem tanto, porque já foi vislumbrada há 30 anos por Neal Stephenson no seu romance “Snow Crash” ) de Zuckerberg, que diz que daqui a 5 ou 10 anos, a realidade física vai se fundir com o universo digital, pode influenciar o setor da Educação?

Muitos de nós sabemos que a pandemia provocou um impacto bastante significativo na Educação, produzindo uma aceleração digital sem precedentes no setor. 

Nas escolas onde havia ferramentas tecnológicas e recursos, os diretores, professores e estudantes conseguiram manter e acompanhar o calendário do ano com as aulas remotas e ter mínimos prejuízos de resultados. Já nas instituições que não tinham esses recursos em 2020, uma maioria esmagadora de estudantes sofreram interrupções de calendário.

Evidentemente, que mesmo as instituições escolares que tinham recursos tecnológicos, tiveram que se adaptar à urgência motivada pelo quadro pandêmico e ao novo processo digital.

Depois que o cenário mais negro da pandemia foi se acalmando, a Educação absorveu totalmente essa oportunidade do online e do ensino híbrido. 

Já o Metaverso parece ser mais uma herança do grande processo de aceleração digital que a sociedade inteira sofreu e que vai atingir todos os setores.

➡️ Neurociência: como funciona o cérebro de um adolescente

➡️ Práticas pedagógicas

Desde que o criador do Facebook, Mark Zuckerberg usou esse termo para anunciar a mudança do nome de sua empresa para Meta, o mundo começou a buscar entender do que se trata esse conceito que ele chamou de Metaverso. E a educação, como será impactada por essa nova visão da tecnologia? Leia o texto para entender melhor sobre o assunto. O que é Metaverso? Antes de mais nada, vamos para a etimologia da palavra Metaverso: meta significa além, enquanto verso, é referente ao Universo. Mas, uma explicação simples para o que seria o Metaverso é: um mundo virtual onde as pessoas podem realizar variadas atividades como estudar, trabalhar, jogar, porém, utilizando avatares virtuais, ou seja, fisicamente, quem representa uma pessoa é o seu avatar e não a imagem física dela. O Metaverso pode ser considerado o futuro no qual vai existir interconexões entre os espaços virtuais, realidade aumentada e os espaços físicos, através da Internet das Coisas. Além do próprio Facebook, outras gigantes da tecnologia, como a Microsoft e a Roblox (plataforma de jogos digitais), também estão apostando nesse novo conceito de misturar a realidade virtual com a aumentada. Para eles, esse é o próximo passo depois da Internet. Como o Metaverso influencia a Educação? Mas como essa visão futurista (ou nem tanto, porque já foi vislumbrada há 30 anos por Neal Stephenson no seu romance “Snow Crash” ) de Zuckerberg, que diz que daqui a 5 ou 10 anos, a realidade física vai se fundir com o universo digital, pode influenciar o setor da Educação? Muitos de nós sabemos que a pandemia provocou um impacto bastante significativo na Educação, produzindo uma aceleração digital sem precedentes no setor. Nas escolas onde havia ferramentas tecnológicas e recursos, os diretores, professores e estudantes conseguiram manter e acompanhar o calendário do ano com as aulas remotas e ter mínimos prejuízos de resultados. Já nas instituições que não tinham esses recursos em 2020, uma maioria esmagadora de estudantes sofreram interrupções de calendário. Evidentemente, que mesmo as instituições escolares que tinham recursos tecnológicos, tiveram que se adaptar à urgência motivada pelo quadro pandêmico e ao novo processo digital. Depois que o cenário mais negro da pandemia foi se acalmando, a Educação absorveu totalmente essa oportunidade do online e do ensino híbrido. Já o Metaverso parece ser mais uma herança do grande processo de aceleração digital que a sociedade inteira sofreu e que vai atingir todos os setores. Como o Metaverso vai atingir a Educação? Atualmente, a evolução da Educação vem apresentando uma série de propostas pedagógicas inovadoras que, para gerações anteriores, poderia parecer um cenário de ficção científica. Um dos exemplos mais contundentes são as próprias aulas remotas via Internet. Antes de ser uma necessidade, mais parecia uma cena do desenho animado “Os Jetsons”, dos anos 1960, que apresentava uma sociedade totalmente mergulhada em avanços tecnológicos sequer sonhados para a realidade naquela época. Essa aceleração digital possibilitou um nível superior de entendimento neste setor sobre o uso da tecnologia. Gêmeos digitais já são exemplos de Metaverso? Durante a pandemia, a Universidade de Stanford ofereceu uma aula de anatomia em realidade virtual, ministrada em sala denominada como um gêmeo digital, que é um modelo virtual complexo, que é exatamente igual ao espaço físico. Assim, essa convivência de pessoas em gêmeos digitais, pode ser em qualquer espaço, seja uma sala de aula, em um campus online, um carro, uma ponte, uma rua, um avião, etc. Outro exemplo foi o do Escritório Metropolitano de Educação de Seul, que também ofereceu aulas virtuais de ciências, que puderam aprimorar suas habilidades de aprendizado em um mundo virtual interativo. É um conceito que tem íntima semelhança com o Metaverso e que pode ser uma possibilidade em momentos nos quais a humanidade pode passar, como uma pandemia ou outros cenários que impeçam a convivência física. E esse pode ser um grande impacto do Metaverso para a Educação. Nessa nova realidade virtual e realidade aumentada, é possível começar a pensar em campus online onde os estudantes consigam aprender, planejar e conviver com seus avatares. Alguns dos gigantes da tecnologia já pensaram nessa ideia e lançaram suas opções para a área acadêmica, como o Facebook, que oferece o Horizon, enquanto o Victory X construiu um campus acadêmico na plataforma Engage. Esses tipos de campus duplo digitais permitem um ambiente de grupo no qual ocorram aulas em tempo integral e com instrutores ao vivo, com objetos digitais e com possibilidade de manipulação, como se estivessem no mesmo espaço. Nesses campus, as aulas poderão ser diversas, como de biologia, história ou de anatomia, conforme fez Stanford e o Escritório de Seul. Metaverso nos dias de hoje Atualmente, um dos maiores exemplos de Metaverso são os games, de empresas como a própria Roblox e Fornite, que fazem parte de uma indústria que já pode ser considerada uma pioneira dessa inovação. Porém, já existem algumas simulações utilizando essa linguagem, como certos treinamentos militares e médicos. Em todos esses setores, a elaboração desses locais virtuais foram totalmente inspirados nos espaços físicos já conhecidos. Portanto, na Educação, nas mais variadas etapas de ensino, é bastante possível que o Metaverso comece dessa maneira, sendo inspirado em modelos anteriores já conhecidos. Uma possibilidade é que comecem com aulas teóricas com simulação 3D. Para algumas pessoas, é bastante possível que esse conceito ainda cause um certo estranhamento e até temor de um prejuízo de aprendizado, porém, nas gerações atuais como as Z e Alpha, e nas futuras, a imersão na tecnologia continuará sendo cada vez mais comum e mais aprofundada. Portanto, para os estudantes de um futuro próximo, é bastante provável que esse conceito será muito facilmente apreendido, especialmente em relação à captação do aprendizado. Mas, por enquanto, tudo ainda é experimentação e muito ainda existe para ser explorado, até encontrar um modelo de uso do Metaverso que possa ser considerado como um adequado dentro do setor da Educação. Conclusão O Colégio Planck tem DNA tecnológico e oferece aos seus estudantes muitas possibilidades que existem neste setor. Em relação ao Metaverso, esse tema ainda será muito debatido dentro e fora das salas de aula. Com certeza, assim que essa possibilidade começar a se tornar uma realidade, estaremos preparados para os novos desafios. No entanto, é preciso lembrar também que, assim como a tecnologia, o alto desempenho e o desenvolvimento socioemocional também fazem parte de nosso projeto pedagógico, e assim continuará ocorrendo, porque de nada adianta uma imersão total na tecnologia sem o devido preparo emocional para lidar com ela.
Colégio Planck potencializou o uso da tecnologia durante a pandemia

Como pode ser o Metaverso na Educação?

Atualmente, a evolução da Educação vem apresentando uma série de propostas pedagógicas inovadoras que, para gerações anteriores, poderia parecer um cenário de ficção científica. 

Um dos exemplos mais contundentes são as próprias aulas remotas via Internet. Antes de ser uma necessidade, mais parecia uma cena do desenho animado “Os Jetsons”, dos anos 1960, que apresentava uma sociedade totalmente mergulhada em avanços tecnológicos sequer sonhados para a realidade naquela época.

Essa aceleração digital possibilitou um nível superior de entendimento neste setor sobre o uso da tecnologia. 

Gêmeos digitais já são exemplos de Metaverso?

Durante a pandemia, a Universidade de Stanford ofereceu uma aula de anatomia em realidade virtual, ministrada em sala denominada como um gêmeo digital, que é um modelo virtual complexo, que é exatamente igual ao espaço físico.

Assim, essa convivência de pessoas em gêmeos digitais, pode ser em qualquer espaço, seja uma sala de aula, em um campus online, um carro, uma ponte, uma rua, um avião, etc. 

Outro exemplo foi o do Escritório Metropolitano de Educação de Seul, que também ofereceu aulas virtuais de ciências, que puderam aprimorar suas habilidades de aprendizado em um mundo virtual interativo.

É um conceito que tem íntima semelhança com o Metaverso e que pode ser uma possibilidade em momentos nos quais a humanidade pode passar, como uma pandemia ou outros cenários que impeçam a convivência física.  

E esse pode ser um grande impacto do Metaverso na Educação. Nessa nova realidade virtual e realidade aumentada, é possível começar a pensar em campus online onde os estudantes consigam aprender, planejar e conviver com seus avatares. 

Alguns dos gigantes da tecnologia já pensaram nessa ideia e lançaram suas opções para a área acadêmica, como o Facebook, que oferece o Horizon, enquanto o Victory X construiu um campus acadêmico na plataforma Engage.

Esses tipos de campus duplo digitais permitem um ambiente de grupo no qual ocorram aulas em tempo integral e com instrutores ao vivo, com objetos digitais e com possibilidade de manipulação, como se estivessem no mesmo espaço.

Nesses campus, as aulas poderão ser diversas, como de biologia, história ou de anatomia, conforme fez Stanford e o Escritório de Seul.

Desde que o criador do Facebook, Mark Zuckerberg usou esse termo para anunciar a mudança do nome de sua empresa para Meta, o mundo começou a buscar entender do que se trata esse conceito que ele chamou de Metaverso. E a educação, como será impactada por essa nova visão da tecnologia? Leia o texto para entender melhor sobre o assunto. O que é Metaverso? Antes de mais nada, vamos para a etimologia da palavra Metaverso: meta significa além, enquanto verso, é referente ao Universo. Mas, uma explicação simples para o que seria o Metaverso é: um mundo virtual onde as pessoas podem realizar variadas atividades como estudar, trabalhar, jogar, porém, utilizando avatares virtuais, ou seja, fisicamente, quem representa uma pessoa é o seu avatar e não a imagem física dela. O Metaverso pode ser considerado o futuro no qual vai existir interconexões entre os espaços virtuais, realidade aumentada e os espaços físicos, através da Internet das Coisas. Além do próprio Facebook, outras gigantes da tecnologia, como a Microsoft e a Roblox (plataforma de jogos digitais), também estão apostando nesse novo conceito de misturar a realidade virtual com a aumentada. Para eles, esse é o próximo passo depois da Internet. Como o Metaverso influencia a Educação? Mas como essa visão futurista (ou nem tanto, porque já foi vislumbrada há 30 anos por Neal Stephenson no seu romance “Snow Crash” ) de Zuckerberg, que diz que daqui a 5 ou 10 anos, a realidade física vai se fundir com o universo digital, pode influenciar o setor da Educação? Muitos de nós sabemos que a pandemia provocou um impacto bastante significativo na Educação, produzindo uma aceleração digital sem precedentes no setor. Nas escolas onde havia ferramentas tecnológicas e recursos, os diretores, professores e estudantes conseguiram manter e acompanhar o calendário do ano com as aulas remotas e ter mínimos prejuízos de resultados. Já nas instituições que não tinham esses recursos em 2020, uma maioria esmagadora de estudantes sofreram interrupções de calendário. Evidentemente, que mesmo as instituições escolares que tinham recursos tecnológicos, tiveram que se adaptar à urgência motivada pelo quadro pandêmico e ao novo processo digital. Depois que o cenário mais negro da pandemia foi se acalmando, a Educação absorveu totalmente essa oportunidade do online e do ensino híbrido. Já o Metaverso parece ser mais uma herança do grande processo de aceleração digital que a sociedade inteira sofreu e que vai atingir todos os setores. Como o Metaverso vai atingir a Educação? Atualmente, a evolução da Educação vem apresentando uma série de propostas pedagógicas inovadoras que, para gerações anteriores, poderia parecer um cenário de ficção científica. Um dos exemplos mais contundentes são as próprias aulas remotas via Internet. Antes de ser uma necessidade, mais parecia uma cena do desenho animado “Os Jetsons”, dos anos 1960, que apresentava uma sociedade totalmente mergulhada em avanços tecnológicos sequer sonhados para a realidade naquela época. Essa aceleração digital possibilitou um nível superior de entendimento neste setor sobre o uso da tecnologia. Gêmeos digitais já são exemplos de Metaverso? Durante a pandemia, a Universidade de Stanford ofereceu uma aula de anatomia em realidade virtual, ministrada em sala denominada como um gêmeo digital, que é um modelo virtual complexo, que é exatamente igual ao espaço físico. Assim, essa convivência de pessoas em gêmeos digitais, pode ser em qualquer espaço, seja uma sala de aula, em um campus online, um carro, uma ponte, uma rua, um avião, etc. Outro exemplo foi o do Escritório Metropolitano de Educação de Seul, que também ofereceu aulas virtuais de ciências, que puderam aprimorar suas habilidades de aprendizado em um mundo virtual interativo. É um conceito que tem íntima semelhança com o Metaverso e que pode ser uma possibilidade em momentos nos quais a humanidade pode passar, como uma pandemia ou outros cenários que impeçam a convivência física. E esse pode ser um grande impacto do Metaverso para a Educação. Nessa nova realidade virtual e realidade aumentada, é possível começar a pensar em campus online onde os estudantes consigam aprender, planejar e conviver com seus avatares. Alguns dos gigantes da tecnologia já pensaram nessa ideia e lançaram suas opções para a área acadêmica, como o Facebook, que oferece o Horizon, enquanto o Victory X construiu um campus acadêmico na plataforma Engage. Esses tipos de campus duplo digitais permitem um ambiente de grupo no qual ocorram aulas em tempo integral e com instrutores ao vivo, com objetos digitais e com possibilidade de manipulação, como se estivessem no mesmo espaço. Nesses campus, as aulas poderão ser diversas, como de biologia, história ou de anatomia, conforme fez Stanford e o Escritório de Seul. Metaverso nos dias de hoje Atualmente, um dos maiores exemplos de Metaverso são os games, de empresas como a própria Roblox e Fornite, que fazem parte de uma indústria que já pode ser considerada uma pioneira dessa inovação. Porém, já existem algumas simulações utilizando essa linguagem, como certos treinamentos militares e médicos. Em todos esses setores, a elaboração desses locais virtuais foram totalmente inspirados nos espaços físicos já conhecidos. Portanto, na Educação, nas mais variadas etapas de ensino, é bastante possível que o Metaverso comece dessa maneira, sendo inspirado em modelos anteriores já conhecidos. Uma possibilidade é que comecem com aulas teóricas com simulação 3D. Para algumas pessoas, é bastante possível que esse conceito ainda cause um certo estranhamento e até temor de um prejuízo de aprendizado, porém, nas gerações atuais como as Z e Alpha, e nas futuras, a imersão na tecnologia continuará sendo cada vez mais comum e mais aprofundada. Portanto, para os estudantes de um futuro próximo, é bastante provável que esse conceito será muito facilmente apreendido, especialmente em relação à captação do aprendizado. Mas, por enquanto, tudo ainda é experimentação e muito ainda existe para ser explorado, até encontrar um modelo de uso do Metaverso que possa ser considerado como um adequado dentro do setor da Educação. Conclusão O Colégio Planck tem DNA tecnológico e oferece aos seus estudantes muitas possibilidades que existem neste setor. Em relação ao Metaverso, esse tema ainda será muito debatido dentro e fora das salas de aula. Com certeza, assim que essa possibilidade começar a se tornar uma realidade, estaremos preparados para os novos desafios. No entanto, é preciso lembrar também que, assim como a tecnologia, o alto desempenho e o desenvolvimento socioemocional também fazem parte de nosso projeto pedagógico, e assim continuará ocorrendo, porque de nada adianta uma imersão total na tecnologia sem o devido preparo emocional para lidar com ela.

Metaverso nos dias de hoje

Atualmente, um dos maiores exemplos de Metaverso são os games, de empresas como a própria Roblox e Fornite, que fazem parte de uma indústria que já pode ser considerada uma pioneira dessa inovação. Porém, já existem algumas simulações utilizando essa linguagem, como certos treinamentos militares e médicos.

Em todos esses setores, a elaboração desses locais virtuais foram totalmente inspirados nos espaços físicos já conhecidos. 

Portanto, na Educação, nas mais variadas etapas de ensino, é bastante possível que o Metaverso comece dessa maneira, sendo inspirado em modelos anteriores já conhecidos. Uma possibilidade é que comecem com aulas teóricas com simulação 3D.

Para algumas pessoas, é bastante possível que esse conceito ainda cause um certo estranhamento e até temor de um prejuízo de aprendizado, porém, nas gerações atuais como as Z e Alpha, e nas futuras, a imersão na tecnologia continuará sendo cada vez mais comum e mais aprofundada.

Portanto, para os estudantes de um futuro próximo, é bastante provável que esse conceito será muito facilmente apreendido, especialmente em relação à captação do aprendizado.

Mas, por enquanto, tudo ainda é experimentação e muito ainda existe para ser explorado, até encontrar um modelo de uso do Metaverso que possa ser considerado como um adequado dentro do setor da Educação.

➡️  Os jovens e a produtividade

Conclusão

O Colégio Planck tem DNA tecnológico e oferece aos seus estudantes muitas possibilidades que existem neste setor. Em relação ao Metaverso, esse tema ainda será muito debatido dentro e fora das salas de aula.

Com certeza, assim que essa possibilidade começar a se tornar uma realidade, estaremos preparados para os novos desafios. 

No entanto, é preciso lembrar também que, assim como a tecnologia, o alto desempenho e o desenvolvimento socioemocional também fazem parte de nosso projeto pedagógico, e assim continuará ocorrendo, porque de nada adianta uma imersão total na tecnologia sem o devido preparo emocional para lidar com ela.

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