Protagonismo juvenil: como formar estudantes autônomos?

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O protagonismo juvenil é um termo que se refere ao envolvimento e desenvolvimento dos estudantes em sua formação. Contudo, não se trata apenas do ambiente acadêmico, mas também do meio sociocultural. Quando falamos desse assunto, estamos nos referindo a certas habilidades e comportamentos que as crianças podem desenvolver ao longo de sua vida, junto a suas capacidades mentais. E muitas delas estão relacionadas à autonomia, independência e consciência própria.

O protagonismo juvenil é um termo que se refere ao envolvimento e desenvolvimento dos estudantes em sua formação. Contudo, não se trata apenas do ambiente acadêmico, mas também do meio sociocultural.

Quando falamos desse assunto, estamos nos referindo a certas habilidades e comportamentos que as crianças podem desenvolver ao longo de sua vida, junto a suas capacidades mentais. E muitas delas estão relacionadas à autonomia, independência e consciência própria.

Isso, no entanto, não implica que crianças e adolescentes se tornarão totalmente responsáveis por suas decisões ou que passarão a viver de forma independente dos pais. Pelo contrário, é crucial que os pais se envolvam ativamente neste processo, fornecendo orientação e apoio para que seus filhos possam enfrentar e lidar com uma variedade de situações.

Ao longo da jornada do protagonismo juvenil, tanto os pais quanto as crianças precisam aprender a lidar com frustrações e com o impacto das consequências que suas ações geram.

Por isso, antes de tudo, é importante estabelecer o que significa protagonismo juvenil para os estudantes e o que ele significa para os pais. É importante ter esse alinhamento no ambiente familiar para que a comunicação seja sempre clara e não prejudique a relação entre pais e filhos.

Então, se você quer se aprofundar mais sobre esse tema, deseja saber como estimular essa capacidade e conhecer algumas atividades de protagonismo juvenil, continue neste texto.

O que é protagonismo juvenil?

Protagonismo juvenil é um termo utilizado para demonstrar a participação ativa de estudantes na busca pelo autoconhecimento e autogestão. E isso não se aplica apenas à rotina de estudos, mas sim à tomada de decisões que estão presentes em seu cotidiano.

Por isso, é importante que o diálogo seja aberto dentro de casa, para que as crianças se sintam à vontade para falar o que está dando certo ou não e até quais responsabilidades gostariam de ter.

Além disso, a família deve fornecer os recursos necessários para que as crianças desenvolvam o protagonismo juvenil, como apoio e liberdade de expressão.

Contudo, é importante ressaltar que a autonomia juvenil se refere a como determinada tarefa será realizada, e não se será realizada.

Por exemplo, o estudante é protagonista quando escolhe qual matéria deseja estudar naquele dia e quais são os melhores estilos de aprendizagem para isso, e não se estudará ou não naquele dia.

Também é necessário que os pais avaliem se os filhos conseguirão ou não lidar bem com essa consequência, para que não gere frustração nela, assim como nos pais. No desenvolvimento emocional da criança, podemos perceber um impacto negativo em sua confiança, o que a levará para uma vida adulta com perfil inseguro e ansioso.

Apesar disso, é importante que os adultos e as crianças entendam que é normal cometer erros e que situações inesperadas podem surgir. Aqui é dever dos pais apoiar seus filhos e orientá-los para que melhores decisões possam ser tomadas no futuro.

O que é ser protagonista juvenil? 

Um artigo publicado pela USP, “O que é protagonismo juvenil?”, exibe um ponto interessante sobre o que seja o protagonismo: “o adolescente pode contribuir para assegurar os seus direitos, para a resolução de problemas da sua comunidade, da sua escola”.

Uma característica importante no aspecto socioemocional é quando pessoas independentes fazem escolhas conscientes e têm pleno conhecimento de suas atitudes.

Então, não se trata de ser livre para fazer o que bem entender, de possuir uma satisfação imediata de controle, mas para tomar decisões e realizar ações sem que haja alguém para ditar o que deve ser feito ou não.

Mas, para alcançar esse objetivo, é imprescindível estabelecer um consenso familiar sobre as tarefas apropriadas para as crianças, levando em conta a sua idade. Mesmo que os pais considerem certas atividades simples, é importante reconhecer que elas podem não se alinhar com a realidade, habilidades e nível de compreensão atual do filho.

Isso deve ser feito para estimular a confiança e a evolução desta capacidade. Entretanto, as escolhas devem ser limitadas para não gerar confusão e provocar dificuldade de análise de situações que, inclusive, é um comportamento negativo que pode ser levado até a vida adulta.

Por isso, é importante adequar as tarefas às crianças, além de ensinar às consequências de suas escolhas. Afinal, para toda ação existe uma reação, e os filhos precisam aprender a lidar com os resultados. 

Protagonismo juvenil: o que é e o que não é?

No ambiente familiar, é comum identificar que os filhos estão centralizados na rotina da família, mas isso não significa que eles estejam desempenhando o protagonismo juvenil.

Muitas vezes, é comum que as crianças recebam educação protetiva, o que as colocam, de fato, no centro de todas as ações. Mesmo que os pais tenham a melhor das intenções, essa atitude acaba por desempenhar o papel contrário, e atrapalhar seu desenvolvimento.

Assim sendo, conseguimos perceber o protagonismo juvenil em casa quando as crianças possuem autonomia ligada à responsabilidade. Isto é, quando elas são cabidas de tarefas e podem tomar decisões, com consciência das consequências.

Também podemos identificar situações nas instituições de ensino que auxiliam ou não o desenvolvimento dessa capacidade. Colégios muito tradicionais, que ainda estão presos a métodos antigos, não estimulam o protagonismo juvenil na escola. 

Afinal, hoje, os colégios não devem se restringir apenas ao currículo disciplinar, já que vivemos em um mundo que exige mais do que o conhecimento adquirido nas salas de aulas tradicionais.

  • Em primeiro lugar, as instituições de ensino têm o papel de ensinar aos estudantes o amor pelo aprendizado;
  • Em segundo lugar, fornecer estímulos para que consigam estudar fora da sala de aula;
  • E, por último, é necessário que os colégios tenham foco no estudante e atuem no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como a inteligência emocional

Essas práticas levam à transformação dos estudantes, de crianças e jovens curiosos a indivíduos capazes de criticar e serem autênticos.

Protagonismo juvenil: atividades para o cotidiano

É importante que a autonomia seja trabalhada desde a infância para que seja possível o desenvolvimento do protagonismo juvenil. Mas é realmente possível estimular as crianças a serem autônomas ou essa é uma capacidade nata?

É possível desenvolver essa capacidade sim, contudo, elas precisam ter um mínimo de independência para tomar decisões e dialogar com seus pais. 

Além disso, é muito natural que as próprias crianças desenvolvam o desejo de tomar decisões, por exemplo, escolher as próprias roupas. E essa capacidade deve ser estimulada até a adolescência, quando terão decisões mais complexas para tomar, como a escolha da sua carreira profissional.

Contudo, vamos relembrar que o intuito não é formar filhos independentes, que não recorram aos pais quando surgir um problema, mas que desenvolvam características de proatividade, alto desempenho escolar e maturidade emocional.

Enfim, para o protagonismo juvenil ser um traço presente, é necessário que as tarefas sejam adequadas à idade e que as tarefas evoluam de acordo com seu crescimento. Isso serve como marco para a criança, para que entenda a importância das tarefas e do seu próprio desenvolvimento como pessoa.

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Protagonismo juvenil: exemplos no dia a dia

Estimular tarefas domésticas dentro de casa, como lavar a louça, ajudar a pintar a casa e até mesmo trocar ideias sobre assuntos do cotidiano podem estimular o comportamento autônomo.

Além disso, os filhos costumam se espelhar não só no comportamento dos pais, mas também costumam se comparar com suas habilidades. Mostrar que eles também são capazes e merecedores de tais atividades, é um dos fatores mais impactantes para o protagonismo juvenil.

E qual a relação entre projeto de vida e protagonismo juvenil?

Uma vez que o protagonismo juvenil é um traço presente na vida de crianças e adolescentes, eles desenvolvem autonomia para lidar com diversas situações, escolhas e suas consequências.

Da mesma forma, possuem consciência para criarem e desenvolverem seus projetos de vida. Isto é, quais caminhos devem percorrer para chegarem onde desejam.

Mas também é possível perceber o caminho inverso. Os sonhos dos filhos podem se tornar metas de vida, o que faz com que possuam o estímulo para realizar determinadas atividades correlacionadas, e conquistando aos poucos sua autonomia dentro e fora de casa.

Como o Colégio Planck desenvolve o protagonismo juvenil?

O Colégio Planck foca no estudante e no desenvolvimento das suas habilidades socioemocionais.

O protagonismo juvenil se torna presente na vida do estudante Planck, já que a abordagem pedagógica promove a colaboração e o aprendizado ativo. O ensino possui uma metodologia para formar cidadãos conscientes, autônomos e competentes, que se tornarão bem-sucedidos em sua vida adulta.

Dentro e fora da sala de aula, oferecemos recursos e incentivos para que busquem o autoconhecimento e, com isto, reconheçam seus pontos fortes e melhorem seus pontos fracos.

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