Quem está na fase do vestibular, vive estudando as melhores técnicas para produzir um texto claro e bem redigido. Porém, é preciso também evitar alguns erros que podem roubar pontos de sua nota.
Veja neste texto, o que você não deve fazer na hora de elaborar a sua redação.
O que os estudantes devem fazer na Redação?
Evidentemente que cada texto para redação deve seguir as exigências dos vestibulares que os estudantes irão prestar, mas, no geral, são solicitados que sejam cumpridos requisitos como texto fluido, com domínio da norma culta, coesão e grafia correta das palavras.
Seguir a cartilha de Redação do ENEM, por exemplo, implica em ficar atento a cinco competências para ter um texto bem pontuado:
- Demonstrar domínio da linguagem escrita formal;
- Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento no texto;
- Selecionar e organizar fatos e argumentos para defender um ponto de vista;
- Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos;
- Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado.
Não ter um bom entendimento desses requisitos pode fazer que estudantes cometam certos erros que vão roubar uma boa parte de suas notas.
Além disso, a elaboração da redação pode assustar tanto os estudantes que eles acabam lançando mão de recursos desnecessários que também podem custar alguns pontos.
Fique atento para não cometer alguns desses erros:
Não entender os gêneros
Cada tipo de texto é definido pela sua linguagem, são: narrativa, dissertativa e descritiva. A narrativa e a dissertativa se desdobram em outros gêneros textuais.
Cada gênero textual está ligado ao conteúdo e a intenção que se quer transmitir com o texto.
Geralmente, o gênero de dissertação/argumentação é o solicitado na maioria dos vestibulares, porém, outros vestibulares podem exigir gêneros diferentes, como crônica, manifesto, carta, reportagem, etc.
Usar parágrafos expositivos na dissertação/argumentação
Não use parágrafos expositivos meramente descritivos. A dissertação/argumentação vai expor uma ideia que deve ser defendida a partir de um contexto analítico. O objetivo é persuadir o leitor.
Então, todo o texto precisa ser estruturado a partir de fatos e dados que sejam importantes para reforçar o seu ponto de vista. Faça uma análise precisa e clara do que quer demonstrar e elabore um desfecho persuasivo.
Usar a primeira pessoa do singular
A ideia defendida não deve ser na primeira pessoa, deve ter base em fatos, reportagens, dados e estatísticas, portanto, é impessoal. Por isso, a terceira pessoa é a mais indicada.
Além disso, não é viável expressar opiniões diretamente com frases como: “Eu acredito”, “Eu penso”, etc.
Usar parágrafos longos
Os parágrafos também devem ser curtos para atenderem à objetividade necessária.
Alongar os parágrafos pode sugerir que o estudante não sabe mais o que escrever e só quer cumprir o preenchimento de linhas. Será que o avaliador não é experiente o suficiente para reconhecer isso?
Informações que não falam com o tema
Muitas vezes, os estudantes, para tentar demonstrar mais conhecimento, acabam utilizando trechos filosóficos ou religiosos que nada têm a ver com o tema proposto, utilizando uma certa subjetividade ao escrever.
Na redação do vestibular, não é a prova de erudição que está em alta, mas a capacidade de entender o tema e fazer uma argumentação eficaz, baseada em fatos concretos, de forma coesa, clara e objetiva.
Tentar fazer uma argumentação a partir de subjetividades pode custar caro ao candidato.
Aliás, também é válido lembrar que o prolixismo ou excesso de preciosismo também pode causar perdas de pontos.
Não dar importância para a coletânea
A coletânea trata-se de textos motivadores que são oferecidos pela banca para um melhor entendimento do candidato para fazer a redação. Podem ser obras literárias, citações de legislação, reportagens, entrevistas e outros materiais de apoio.
Portanto, deve haver muita atenção do candidato ao ler o conteúdo desses textos que podem dar um grande embasamento para a elaboração do texto da redação com o tema proposto.
Usar palavras generalizadoras
Usar palavras generalizadoras (nunca, jamais, todos, ninguém, sempre, etc) pode ser considerado pelos avaliadores como uma argumentação apelativa, que não está dotada de consistência.
Então, muito cuidado ao usar essas palavras para não dar a entender que você está querendo apenas cumprir uma tabela.
Usar termos excessivamente coloquiais, gírias e palavrões
A redação valoriza a norma culta, portanto, usar palavras que correspondem à oralidade e são excessivamente coloquiais, como interjeições, linguagem de internet, gírias e até palavrões, vai fazer o candidato perder pontos na redação.
O candidato não pode se valer desse recurso nem mesmo se a intenção for reforçar uma ideia ou usar a palavra entre aspas.
Alguns exemplos de coloquialismo imprudente no vestibular: vc, tb, tá ligado, né, irado, tipo assim, daí, aí, ah, hein, putz, num, numa, poxa, tá, prá, oba, ufa, etc.
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Como é a Redação no Planck?
O Colégio Planck sabe que a redação pode ser um verdadeiro fantasma para os vestibulandos, por isso, oferece os melhores recursos para que eles pratiquem ao máximo a sua produção textual.
Para tanto, o Colégio tem aulas semanais de redação, plantões de dúvidas específicos e correções personalizadas de texto.
Com a Plataforma Pontue, os estudantes vão conhecer seus pontos fortes e fragilidades, com recursos de áudio e vídeo de forma rápida e bastante clara.
Eles vão saber onde erraram e onde podem melhorar ao reescrever o texto com os apontamentos elaborados pelo corretor.
Outro ponto importante é que os estudantes do Planck também são continuamente inspirados a ampliar o próprio repertório cultural para ter mais base e tornar seus textos mais ricos, bem construídos e fluidos.
Outro aspecto relevante é que o Colégio Planck também trabalha o desenvolvimento de habilidades socioemocionais que auxilia que os estudantes aperfeiçoem o próprio autocontrole, resiliência, paciência, organização, responsabilidade e autonomia no seu processo de aprendizagem.
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