Durante sua vida acadêmica, e dependendo da proposta pedagógica da instituição de ensino, os estudantes são encorajados a desenvolver não só o conhecimento técnico, como também competências socioemocionais.
Para que esse desenvolvimento ocorra de forma integral, a família precisa atuar em conjunto com os aprendizados do colégio. Contudo, estimulando o protagonismo juvenil, e não ditando o que os filhos devem fazer ou não.
Pelo protagonismo, o estudante pode levar os ensinamentos do colégio para dentro de casa, ou para qualquer outro ambiente, participando e comprometendo-se com o mundo ao seu redor.
Dessa forma, ele se torna um agente ativo de seu próprio desenvolvimento, sendo capaz de solucionar problemas, tomar suas próprias decisões e ponderar benefícios, riscos e consequências em cada situação. Evidentemente, que tudo ocorre dentro do contexto que sua idade permite.
Ao mesmo tempo, é necessário que os pais ou responsáveis compartilhem seu próprio conhecimento, por intermédio da educação não violenta. Ela refere-se à forma de repreender e educar os filhos de uma forma positiva, levando em consideração que têm sentimentos, medos, desejos e sua própria concepção do mundo.
Enfim, durante o aprendizado, os estudantes podem desenvolver suas habilidades em níveis e esferas diferentes, que é justamente a diferença entre saber, saber fazer e saber ser.
Por exemplo, é perfeitamente possível que um estudante aprenda e entenda o que é ser uma pessoa empática, mas tenha dificuldade em praticar essa habilidade no seu dia a dia.
Esse exemplo pode ser aplicado em qualquer meio, escolar, familiar ou empresarial, e em qualquer tipo de habilidade, cognitiva, emocional ou física.
Por isso, neste texto, vamos abordar a definição de cada um desses termos (saber, saber fazer e saber ser) como funciona na prática e como interfere no desenvolvimento integral dos estudantes.
Boa leitura!
Saber, saber fazer e saber ser: consciência sobre competências
O valor do saber
A base do desenvolvimento de todas as habilidades está no “saber”, ou seja, no conhecimento de diferentes disciplinas. Isso significa que o indivíduo consegue absorver informações e compreender diferentes campos de estudo. Aqui, também é possível correlacionar os conhecimentos, expandindo os limites do aprendizado.
Outra questão que está associada ao saber é o desenvolvimento do pensamento crítico, que permite que os estudantes analisem de forma mais profunda e reflexiva as informações recebidas, questionando e avaliando de maneira mais ampla as diversas situações do cotidiano.
Dessa forma, o valor do saber é fundamental não apenas para o crescimento individual, mas também para o progresso da sociedade como um todo.
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A importância do saber fazer
“Saber fazer” trata-se do que é possível fazer após adquirir um conhecimento, ou seja, uma aplicação prática. Contudo, é apenas de executar tarefas, mas sim de aplicar o conhecimento teórico em situações reais, utilizando aspectos diferentes da inteligência, como a criatividade e o pensamento crítico.
Aqui, os indivíduos adquirem experiência prática, aprendendo com seus erros e acertos, no qual ambos são bem-vindos e valorizados. Por isso, auxilia em habilidades de resolução de problemas e desafios.
Este aspecto da educação prepara os indivíduos para um futuro no qual habilidades de flexibilidade e capacidade de pensar fora da caixa são reconhecidas e desejadas.
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O papel do saber ser
Parte fundamental do saber ser é a capacidade de tomar decisões responsáveis e agir com autonomia. No entanto, para isso, é necessário desenvolver primeiro os outros saberes (saber e saber fazer).
Educar para a autonomia significa encorajar os estudantes a estabelecer metas pessoais, gerenciar seu tempo e recursos de forma eficiente e assumir responsabilidade por suas ações.
Este “saber” também engloba o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, que permitem aos indivíduos gerenciar suas emoções, trabalhar eficazmente em equipe, resolver conflitos e tomar decisões conscientes.
Este aspecto da educação é crucial para o desenvolvimento de indivíduos capazes de navegar entre as complexidades da vida adulta com confiança e competência.
A competência é uma combinação de saber, saber fazer e saber ser
Tanto na vida acadêmica quanto na vida profissional, é necessário que os indivíduos desenvolvam certas competências. Afinal, precisam se destacar dos demais para obter sucesso em suas trajetórias, como pessoas de alto desempenho e relevantes em seu meio.
Contudo, quando falamos em competência, nos referimos à combinação dos saberes: saber, saber fazer e saber ser.
Isso significa que os indivíduos não só devem ter conhecimento sobre determinado assunto, mas também consigam colocá-lo em prática e tenham atitudes e comportamentos compatíveis com seus conhecimentos ou objetivos.
Portanto, ao adquirir uma competência, o indivíduo consegue incorporá-la em seu ser, de forma que vire uma aptidão e traço de sua personalidade.
O desenvolvimento das competências é essencial para formar indivíduos que sejam não apenas competentes, como também conscientes, empáticos e flexíveis às rápidas mudanças de nosso mundo.
Como o Colégio Planck ajuda os estudantes a desenvolverem diferentes competências?
O Colégio Planck oferece uma metodologia inovadora, com o objetivo de formar cidadãos éticos, competentes e relevantes, de forma que consigam praticar diferentes habilidades, cognitivas ou socioemocionais, em qualquer esfera.
Contamos com uma equipe de professores altamente qualificada, para estimular os estudantes a desenvolverem todo seu potencial, por meio de projetos interdisciplinares, debates em grupo, atividades práticas e aulas extracurriculares.
No dia a dia escolar, são incentivados a pensar de forma crítica e buscar soluções para os desafios que podem se deparar ao longo da vida e, assim, o protagonismo juvenil.
Nossa infraestrutura conta com salas de aula equipadas, laboratório de ciências, sala de leitura, quadra poliesportiva e espaço para atividades ao ar livre, para desenvolvimento integral dos estudantes.
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